Nos dias antigos no Sinai
Houve tempestades e nuvens escuras,
E Deus estava lá nos relâmpagos,
Trovões e sonido de trombetas;
Sobre uma bela montanha,
Onde a neve límpida jaz congelada;
Esteve Jesus em Sua glória,
O próprio Cristo revelado.
Sua veste branca e brilhante,
Branca como a brilhante neve;
Sua forma, um brilho de esplendor,
Como só algum pode manifestar;
Seus magníficos olhos resplandecentes
Em êxtase de oração;
Seu rosto brilhante transfigurado
Ali, na própria beleza do céu.
Sombras profundas são as margens
Daquela curta e transitória paz,
Pois figuras espirituais chegam avisando
Da futura padecimento.
Palavras vindas da nuvem testemunham
‘Este é Meu Filho Amado’;
Em terror, os três olham ao redor
Jesus está só.
Logo passou aquela cena de esplendor;
Mas firme, imutável, segura.
Nossa bendita transfiguração
Tem a promessa de permanecer;
Ver a glória manifestada
Do nosso grandioso Senhor
Transformar-nos-á em Sua semelhança;
Como Ele é, assim seremos nós.
Ó visão insuperável
Enchendo a altura celestial!
O Cordeiro, uma vez morto, transfigurado
Na luz arco-íris do trono!
Ali, pelas eras sem fim
Todo glorificado Ele está,
E Sua eterna glória
Nossa para sempre será.
Poema originalmente escrito por George Rawson (1807–1889), publicado em Hymns, Verses and Chants (Hodder and Stoughton, 1876).